segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Mandala e Orquestra dia 10 de Dezembro

Cuiabá, 7 de Dezembro de 2009

A Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Mato Grosso completou 30 anos em 2009 e fez uma temporada marcada pela democratização do acesso à música erudita e popular, exatamente como faz há três décadas. Os concertos realizados em Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Sinop, Barra do Garças, e Rondonópolis proporcionaram mais alguns capítulos de uma história repleta de sucesso e compromisso com a cultura e educação em Mato Grosso. A UFMT, por meio da Pró Reitoria de Cultura Extensão e Vivência, lançou em Abril o projeto "Memorial 30 anos", que homenageou grandes maestros, músicos e personalidades que fizeram a história da primeira orquestra sinfônica do Estado.
Fruto de um projeto considerado visionário dos reitores Gabriel Novis Neves e Benedito Pedro Dorileo, a Orquestra teve sempre a atenção dos dirigentes que, à frente da UFMT, acreditavam na importância de um conjunto especial de música. Com seus concertos em praça pública, onde reuniu até 30 mil pessoas, vários mato-grossenses tiveram seus primeiros contatos com o universo da música erudita ou mesmo da música popular, com arranjos especiais que garantiam a qualidade musical necessária.
O cenário musical brasileiro passou em Mato Grosso, nos últimos 30 anos, acompanhado pela Orquestra Sinfônica em concertos no Teatro Universitário, Museu do Rio, Teatro do Liceu Cuiabano, Academia Mato-grossense de Letras, Teatro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET), dentre outros.
Apresentações em Chapada dos Guimarães com Gilberto Gil, Roupa Nova, Gal Costa, Tetê Espíndola, 14 Bis, entre outros importantes artistas, estabeleceram um diferencial na história da Orquestra, possibilitando que cada vez mais a comunidade pudesse ter acesso e garantia de qualidade na sua formação musical.
A música regional teve lugar de destaque na história da Orquestra quando Pescuma, Henrique, Claudinho, Pineto, China, Novos Chorões, Filhos da Pauta, Sarau Cuiabano, Erre Som e Strauss tocaram pela primeira vez com uma orquestra sinfônica, reafirmando assim a qualidade da música mato-grossense nos mais diversos estilos. A universalidade músico–cultural foi uma marca nos últimos anos da Sinfônica.
Responsável pela montagem da primeira ópera completa em Mato Grosso, "A Flauta Mágica" de Mozart, em 2006, a Orquestra mostrou vigor ao unir ritmos nunca antes pensados para uma orquestra sinfônica. A música eletrônica e o lambadão foram ouvidos pelos instrumentos do grupo em concertos que desafiaram a capacidade musical de todos no palco. Como ferramenta de educação, com o objetivo de formação de platéia e músicos instrumentistas, propõe e desenvolve projetos de iniciação e conhecimento da música de concerto, formação de platéia como o Projeto "Divina Música", nos anos 2000 e 2003; Concertos da Paz e Natalinos, no Parque Mãe Bonifácia, além de representar Mato Grosso em outros estados.
Cinco maestros titulares passaram pela história da Orquestra nos últimos 30 anos: Konrad Wimmer, Marcelo Bussiki, Ricardo Rocha e Roberto Vitório. Em 2002, Silbene Perassolo foi a primeira mulher a dirigir a Orquestra, permanecendo toda a temporada. Cada um, dentro de suas características, foram condutores de um período especial para a música mato-grossense. Atualmente, está sob a batuta de Fabrício Carvalho.

Participações:

Helen Luce Campos Sanches, mestre em Educação pela UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba, formou-se em Bacharelado em Canto na sala de Honorina Barra e Licenciatura em Música na UFG – Universidade Federal de Goiás. É Especialista em Semiótica e Aperfeiçoamento em Música Brasileira na UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso, sendo aluna de Roberto Gnatalli e José Maria Neves, dentre outros. Atuou como solista na UFMT, UFMS e UFG, e como Preparadora Vocal dos Corais Universitários da UFMT e UFMS. É professora na UFMT, onde ministra as disciplinas Laboratório da Voz e Análise e Percepção Musical.

André Vilani, Bacharel em canto pela Universidade Federal de Goiás, tendo como orientadores Zuinglio Faustini, Ângela Barra e Ângelo Dias, foi integrante do Coral Municipal de Goiânia, Camerata Vocal de Goiânia e Coral da FOSGO, atuando como solista. Como camerista, realizou vários recitais, cantando os mais variados estilos da música erudita. Atuou como solista frente a Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Mato Grosso, cantando, entre outras canções, árias da ópera “ O Barbeiro de Sevilha” de Rossini e “Don Giovanni” de Mozart. Atuou também no encerramento da temporada 2005 a Missa da Coroação de Mozart frente ao Coro do Estado e orquestra de Câmara do Estado de Mato Grosso e no VI Encontro Internacional de Música Renascentista e Barroca “Missiones de Chiquitos” junto à Orquestra de Câmara do Estado de Mato Grosso ocorrido em 2006 na Bolívia. Fez o papel de “Monostatos” na ópera “A Flauta Mágica” de Mozart em outubro de 2006, em Cuiabá. Como integrante do grupo vocal masculino “Alma de Gato”, canta músicas populares brasileiras consagradas. Em junho de 2006 cantou no show “Fuá”, em novembro um concerto em Itajubá-MG e encerrou o ano com o show “Canta Mais”, além de cantar em boites e casas de shows com o grupo. Foi professor do Departamento de Artes da UFMT, da Escola de Artes da UFMT, preparador vocal dos corais da UFMT, Ópera e Ózio, Coral da FEMA, Oficina Coral e Coro da 3ª Idade pela Secretaria de Estado de Cultura, como também cantor e preparador vocal do Coro do Estado de Mato Grosso. Realizou várias oficinas de técnica vocal e canto em Cuiabá, as quais, Técnica Vocal no curso de Regentes Corais, 1a e 2a Semana da Música em Mato Grosso, e no interior do Estado de Mato Grosso como no FESCAM, Festival de
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Música de Campo Verde, além de aulas e palestras. Foi também professor de canto da Escola de Artes da UFMT. Em 2006, realizou o espetáculo “Uma história amazônica”, atuando também como cantor. Ministrou cursos de técnica vocal, tais como, Curso Técnico em Artes Dramáticas - Atores pela Secretaria Estadual de Cultura e companhias de teatro como Mosaico e Teatro Fúria. Ministrou oficina de técnica vocal no 1° Festival de Teatro de Cuiabá e realizou trabalhos com o diretor Amauri Tangará em “O salário dos poetas” de Guilherme Dicke. Foi professor de técnica vocal no curso tecnológico de Artes Cênicas na Universidade de Cuiabá (UNIC). Fez a Trilha sonora dos espetáculos Auto da Paixão e Auto de Natal em 2007 e 2008, com o diretor Flávio Ferreira. Foi regente da Oficina Coral pela Secretaria Estadual de Cultura, coro católico Nossa Senhora de Fátima, coro de médicos pela Unimed e regente do coro da UNIMED. Atualmente é regente do Coro Cantorum, coro da SEPLAN e Coro de seminaristas Dom Aquino Correia . É preparador vocal do Coro da UFMT, no qual foi concursado em 2008 e do coro do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso. É professor de canto, onde realiza recitais com alunos, e ministra oficinas de canto e técnica vocal tanto em Cuiabá como no interior do Estado, além de atuar como solista frente à Orquestras.

O Instituto das Culturas Alternativas Mandala é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que surgiu em 13 de Maio 2005, cujo objetivo é o desvio de jovens, crianças e adultos do caminho do Crime e do subemprego através da difusão da cultura mato-grossense.
Transforma de Lixo em Arte o Mandala tem por objetivo mudar a realidade das crianças, jovens e adultos assistidos pela instituição através da música, da Arte, e novas tecnologias. Já ministrou oficinas de percussão e reciclagem para mais de 1500 pessoas em todas as oficinas que realizou, lembrando que além das oficinas de percussão, são oferecidas as oficinas de Zine, Difusão da Música Instrumental, o Amostra Grátis, Oficinas de Bio Jóias, Novembro Negro, e muito mais sempre com apoio importante de convênios estratégicos.
Desde sua fundação é parceiro do Instituto Mão Amiga, uma iniciativa da Cabo da Policia Militar Leonice Tenorio com sede no Bairro Tijucal, após 3 anos de parceria hoje o Instituto Mandala e o Instituto Mão Amiga foram selecionados no Programa Mais Cultura com um ponto de cultura surgindo assim o "Mandala Mão Amiga", Oficializando a parceira que deu certo desde do inicio, o principal responsável por essa realidade foi a confiança da Cabo Leonice no trabalho proposto pelo Instituto Mandala. Tem como missão promover a inclusão, utilizando a arte, a cultura Brasileira e a educação como ferramentas para a criação de pontes que unam as diferenças e sirvam como alicerces para a sustentabilidade e o exercício da cidadania em nosso país. O Instituto Mandala quer ser percebido como uma instituição que luta pela transformação social, através da realização de sonhos, despertando potencialidades e auto-estima das camadas populares.Anselmo Parabá – Diretor - Atua na cultura, lidando com música; estudando e pesquisando sobre temas de interesse da sociedade; trabalhando com arte e educação; sempre numa perspectiva de ampliar o universo de pessoas atuantes, isto é: formar novos agentes sociais e culturais, formar cidadãos por inteiro.Anselmo é o tipo de pessoa que não se conforma com o estado das coisas. Sente-se provocado e reage com ações educativas. A questão social passa a ser de vital importância, no seu ponto de vista, e é aí que atua fortemente para acionar a energia de meninos e meninas que vivem à margem dos benefícios que a história humana consagrou. Não dá para esquecer que essas pessoas estão dentro sim, mas dentro de uma zona de grave risco, risco de perpetuarem uma história de pobreza e exclusão. A cultura pode ser essa ponte de ligação com a esperança. Uma possibilidade de travessia para a margem socialmente mais segura. Então, é preciso trabalhar muito para incluir mais pessoas no processo de produção de suas próprias condições de sustentação. Ou seja, criar alternativas para sustentar suas necessidades dentro de um parâmetro básico de dignidade. Isso é o que pode gerar condições para se construir uma sociedade autônoma e capaz de escolher seu próprio caminho. Com a criação do Instituto Mandala, ao lado da produtora cultural Elaine Santos, Anselmo Parabá consolida seu papel na cena da arte urbana e da cultura popular de Cuiabá. O Mandala é uma das frentes de ação cultural da nova cena cultural alternativa que vem se desenhando com muita propriedade na capital mato-grossense, em 2007. Com dois anos de atuação o Instituto já consolidou um lugar destacado pela sua dinamicidade e freqüência necessária com ações educativas e encontros artísticos de diversos segmentos buscando propiciar espaços para o desenvolvimento cultural de Mato Grosso. Artista nato, super bem humorado, preza a igualdade e a diversidade cultural.

Maestro Fabricio Carvalho, Mestre em Música pela Universidade de Campinas – UNICAMP, desenvolve carreira musical como maestro tendo dirigido importantes orquestras brasileiras como a Sinfônica da UNICAMP (SP), a SESI Minas (MG) e a Orquestra de Câmara do Conservatório Brasileiro de Música, do Rio de Janeiro (RJ). Como compositor criou trilhas para teatro além de trabalhos e peças para televisão. No cinema, dirigiu a produção musical e compôs a trilha sonora do primeiro longa metragem produzido em Mato Grosso , “A oitava cor do arco-íris”, de Amaury Tangará, em 2004, com apoio da PETROBRÁS. Dirigindo a OSUFMT, trabalhou com importantes nomes da MPB como Gilberto Gil, Gal Costa, Oswaldinho do Acordeom, 14 Bis e Roupa Nova. Dirigiu em 2006 a primeira ópera realizada em Mato Grosso, A Flauta Mágica, de Mozart, em parceria e com recursos da iniciativa privada e do governo do Rio de Janeiro. Atualmente é Pró reitor de Cultura, Extensão e Vivência da Universidade Federal de Mato Grosso.


Violinos I - Eduardo Carvalho, Francisco Lopes, Rafael Douglas, Jorge Moura, Anderson Rocha, Wanderson Silva, Caroline Kelli, Lays Azambuja, Priscila Carvalho – Violinos II – Henrique Ribeiro, Ricardo Almeida, Ana Lucia, Josimar Pereira, Patrícia Andrade, Cecilia Amorim – Violas – Edson Assunção, Nanci Mello, Gliciane Chiarelli – Violoncelos – José Feguri Filho, Alvaro Carvalho, Conrado Ribeiro, Helen Carvalho– Contrabaixos – Lau Medeiros, Nivaldo Cruz, Fidel Fernandes – Flautas – Savio Pereira, Frederico Mil homens – Oboé – Homero Pascoal Dias – Clarinetas – Josinaldo Martins, Eiéber Pereira Jeronimo, Felipe Rego – Fagotes – Waldir Severino, Luiz Bosco da Silva – Trompas – Edson Lopes, Laura Peixoto de Arruda, Odenil Manoel da Cruz – Trompetes – Benedito Fausto, Jader Evangelista – Trombones – Jorival Moraes, Gunarwingren Junior – Tuba – Rubens Cunha – Tímpanos – Euclides Alves da Silva – Percussão – Franklin Piovezan, Marcelo Mendonça. Direção Administrativa – Edson Assunção – Montagem - Osvaldino Faria Enoré
PROGRAMA DA NOITE:

Finlândia – Jean Sibelius

Andalucia – Ernesto Lecuona

Sanctuary of the Heart – Albert Ketelbey
Solista: Helen Luce Campos – Mezzo Soprano

Cavatina, da ópera “O Barbeiro de Sevilha” – Gioachinno Rossini
Solista: André Vilani – Barítono

Batuque, da Suíte “O Reisado do Pastoreio” – Oscar Lorenzo Fernandez
Participação: Grupo de Percussão em lata – Instituto Mandala

Suíte Carmem – Geoges Bizet
Evento: Concerto de Aniversário
Local: Teatro da UFMT, 10 de dezembro de 2009
Universidade Federal de Mato Grosso
Horario: 20h
Ingresso: 1kl de Alimento não perecivel trocado no Centro Cultural da UFMT




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