sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Audiovisual e Cultura Afro são destaque em mais uma parceria entre Maloca e Mandala



O Coletivo Maloca está desenvolvendo um documentário a respeito da cultura urbana, que trará temas como: o hip hop, musica independente, cultura afro entre outros.

Simultaneamente o Coletivo, em parceria com o Instituto Mandala, oferece a oficina de audiovisual.

Os alunos da oficina conhecerão um pouco da história da fotografia e do cinema, assim como noções de enquadramento, ângulos, roteiro, linguagem cinematográfica, fotografia, planos, movimentos de câmera e outros fundamentos.

As oficinas são gratuitas e acontecem em quatro pontos da cidade em diferentes dias. Os alunos podem levar suas câmeras digitais, sendo elas profissionais ou não, pois os fundamentos apresentados durante a oficina serão colocados em pratica.

Os alunos da oficina participarão também da realização do documentário citado.

Cronograma das oficinas:

Dia 16 de Novembro às 8H – Escola Esmeralda de Campos Fontes

Dia 19 de Novembro às 14H – Palácio da Instrução

Dia 20 de Novembro às 14H – Espaço Cultural Silva Freire

Dia 21 de Novembro às 14H – Ponto de Cultura Maloca

Junto a tudo isso e em comemoração ao dia da Consciência Negra, acontecerá hoje a “Mostra de Cinema Negro” que exibirá os filmes: Carolina, Distraída para a morte, Narciso RAP, Genesis 22 e Cores e Botas.

A Mostra, que é gratuita, será realizada a partir das 19H, ao lado do Terminal do CPA I.

Sinopses:

Cores e Botas (2011)

O curta-metragem Cores e Botas fala de um sonho comum às meninas do final dos anos 80: ser paquita. Essa possibilidade, ainda que remota para todas as meninas era extinta para JOANA, uma menina negra, pertencente a uma família de classe média alta, que aparentemente vencera as barreiras do preconceito, com possibilidades que pareciam ser infinitas.

O filme discute o preconceito racial e a influência da mídia na construção dos padrões estéticos inatingíveis.

O curta-metragem Cores e Botas é um filme escrito e dirigido por Juliana Vicente e foi filmado em película 35mm. O curta terá sua estréia durante o 32º Festival de Havana.

Narciso RAP (2003)

Narciso, um garoto negro da periferia, ganha uma lâmpada mágica. Ao esfregá-la, surge um gênio, que lhe concede um único desejo: ser visto branco pelos brancos e negro pelos negros. A confusão começa quando outro garoto, branco e rico, encontra a lâmpada e faz o mesmo pedido.

Carolina (2003)

Final dos anos 50. Carolina de Jesus escreve seu diário. Dentro de seu barraco ela denuncia a fome, o preconceito e a miséria. Publicada, torna-se um sucesso editorial, sendo editada em 13 línguas. Apesar do reconhecimento imediato e explosivo, a “exótica” mulher negra e ex-favelada falece pobre. Passadas algumas décadas, as palavras de Carolina continuam a ser uma denúncia contra a miséria em que se encontram milhões de pessoas.

Distraída para a morte (2001)

Três adolescentes negros caminham na metrópole. O que pensam? Sem destino, "distraídos", perambulam por vielas, ruas e grandes avenidas. Os dois meninos riem de suas próprias piadas racistas, enquanto a moça os observa calada. Três experiências, três formas distintas de perceber o mundo, unidas por uma brincadeira de vida ou morte. Quem se aventura a atravessar a rua, a transgredir os limites, a transpor a calmaria aparentemente segura? Há quem prefira arriscar tudo (ou seu nada) em busca de sentido. Distraída para a morte é um filme sobre a força que provém da fragilidade. Do amor que nasce das tragédias quotidianas.

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