Uma grande homenagem está sendo preparada para personalidades que se destacaram pelo apoio a cultura afro: é o Prêmio João Cândido que acontecerá no dia 26 de Outubro, no Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso.Através da homenagem realizada pelo Instituto Mandala e Coletivo Maloca com apoio da Secretaria de Estado de Cultura através do Fundo Estadual de Cultura e da UFMT Coordenação De Cultura através da PROCEV, 30 personalidades receberão a estatueta que simboliza o reconhecimento do trabalho, empreendorismo ou pela história de vida dessas pessoas num Brasil com diferentes facetas e diversidade cultural. A premiação se dará em diferentes segmentos como a Música; Dança; Audiovisual; Artes Plásticas; Teatro; Literatura; Jornalismo; Política; Social religioso, Empresa Responsabilidade Social; Beleza Negra e Fotografia.
Uma das homenageadas, Dona Ana, tem 66 anos, 54 de Umbanda e uma história de vida dedicada à caridade. Ela conta que está feliz por ser indicada para a premiação, pois é sempre bom ser lembrado durante a caminhada. Dona Ana reforça que a caridade é a base de tudo e que Deus é amor. Afirma que em seus 54 anos de Umbanda se dedicou a pratica do bem, e que já recebeu outro prêmio que considera o maior de todos – a cura da sua filha, que foi acometida por um Câncer e segundo os médicos teria apenas mais dois meses de vida. Contente com os diagnósticos positivos e o ‘desaparecimento da doença’ dona Ana sorri e diz que essa foi a maior recompensa por seus feitos, pois a prática da caridade é sempre iluminada.
Para os realizadores do Prêmio a iniciativa é importante, pois valoriza aqueles que defendem o respeito e cultivo das tradições afro e principalmente a manutenção e recuperação da memória em relação á história da África, e sua contribuição no processo civilizatório brasileiro.
Durante a premiação acontece ainda um coquetel e apresentações culturais realizadas pelo Grupo de percussão Negro de Alma do Instituto Mandala e Espetáculo "Coisa de Preto" da MUV Cia de Dança, espetaculo de Dança Contemporanea e Hip Hop, coreografia do Grupo e Direção do Bailarino Luciano Oliveira.
Para os realizadores do Prêmio a iniciativa é importante, pois valoriza aqueles que defendem o respeito e cultivo das tradições afro e principalmente a manutenção e recuperação da memória em relação á história da África, e sua contribuição no processo civilizatório brasileiro.
Durante a premiação acontece ainda um coquetel e apresentações culturais realizadas pelo Grupo de percussão Negro de Alma do Instituto Mandala e Espetáculo "Coisa de Preto" da MUV Cia de Dança, espetaculo de Dança Contemporanea e Hip Hop, coreografia do Grupo e Direção do Bailarino Luciano Oliveira.
Grupo de Percussão Negro de Alma
Foto: Mayk
MUV Cia de Dança
Foto: Paulo Traven
João Candido
O nome da Premiação é uma homenagem ao almirante Negro João Candido, líder da Revolta da Chibata de 1910. Abrindo a noite de premiação será exibido o documentário "João Candido e a Revolta da Chibata" de 2004 da Turma Balacobaco da Escola de Audiovisual Nós do Cinema, o vídeo traz depoimentos de marinheiros, pesquisadores e familiares de João Cândido, líder da Revolta da Chibata. As imagens dos entrevistados dividem espaço com recortes de jornais, fotografias e documentos da época do levante, em 1910.
João Cândido Felisberto, nasceu em Rio Pardo no Rio Grande do Sul, em 24 de junho de 1880, era filho de de ex-escravos, e entrou para a corporação em 1894, aos 14 anos. Viveu até os 89 anos de idade e poderá ter seu nome incluído no Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão da Liberdade e da Democracia, na praça dos Três Poderes, em Brasília. A Revolta da Chibata ocorreu em unidades da Marinha de Guerra brasileira baseadas no Rio de Janeiro, em novembro de 1910. Os marinheiros tomaram os principais navios da Armada, em protesto contra suas condições de trabalho, os alimentos estragados que lhes eram oferecidos, os trabalhos pesados que lhes eram impostos e principalmente o costume degradante do castigo da chibata, herança da escravidão.
João Cândido Felisberto, nasceu em Rio Pardo no Rio Grande do Sul, em 24 de junho de 1880, era filho de de ex-escravos, e entrou para a corporação em 1894, aos 14 anos. Viveu até os 89 anos de idade e poderá ter seu nome incluído no Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão da Liberdade e da Democracia, na praça dos Três Poderes, em Brasília. A Revolta da Chibata ocorreu em unidades da Marinha de Guerra brasileira baseadas no Rio de Janeiro, em novembro de 1910. Os marinheiros tomaram os principais navios da Armada, em protesto contra suas condições de trabalho, os alimentos estragados que lhes eram oferecidos, os trabalhos pesados que lhes eram impostos e principalmente o costume degradante do castigo da chibata, herança da escravidão.
SERVIÇO:
Data: 26 de Novembro de 2010
Local: Auditorio do Centro Cultural da UFMT
Horario: 19 horas
Aberto ao Público
0 COMENTÁRIOS:
Postar um comentário